quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Yoga, Baby

19-BABILON, BABY

Acho que esta é minha foto preferida. Tinha 7 meses de idade. A pose confortável lembra a prática de yoga. Será que era?
Meus pais frequentavam a igreja Católica. Uma avó era espírita e a outra crente. Uma salada. Na adolescência cheguei até a ir em igreja Batista, mas confesso,  meu real interesse era por uma loirinha linda, que nem lembro mais o nome.
Já adulto, me interessei por outras filosofias/religiões/tradições. Tudo começou quando um colega de trabalho me apresentou o I Ching. Fiquei encantado com a cultura chinesa, como se me redescobrisse. Depois, curioso que sou, fui atrás do Tao te King, Hinduísmo, Budismo e Teosofia...além de tarot, astrologia e outras cositas boas.
Digo isso não para me justificar em "rótulos", mas para que entendam melhor minha "referência interna" quando afirmo no post anterior: "A inocência não-contaminada de meu filho me deu uma baita lição";  Tinha em mente o I Ching: "O homem recebeu do céu uma natureza essencialmente boa, para guiá-lo em todos os seus movimentos. Entregando-se ao princípio divino dentro de si, o homem alcança uma inocência incontaminada"  (Hexagrama 25, Inocência). Mesma ideia de "Quem segue o caminho do Tao, se identifica com o Tao" (Tao te King).
Assim, respeito outras tradições como a Kabala ou mesmo o cristianismo, apesar de que nunca me despertaram maiores interesses. Sinto que não são "a minha praia". E assim, a gente vai seguindo nosso caminho individual, que nos une ou não. O engraçado é que, meu filho ainda pequeno, jurava que era dele a fotinha lá em cima. Vai entender, né?

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